Conheça a lista de sujeiras e denúncias de corrupção dos Ministros nomeados pelo Presidente interino Michel Temer.


O governo Michel Temer para ter sido montado teve que negociar de forma obscura com corruptos e criminosos para chegar ao poder, a lista de ‘’sujeiras’’ vai desde a compra de parecer do Impeachment a utilização de ''laranja'' para dar entrada com o processo na câmara dos deputados.

Temer tem se mostrado um político imoral e sem escrúpulos, arquitetou com o PSDB um parecer para o impeachment, como os parlamentares envolvidos não podiam dar entrada no processo, então escolheram a dedo uma ‘’laranja’’ para assinar o documento e assim dar entrada na câmara dos deputados.

O parecer custou cerca de R$ 45 mil reais segundo a advogada Janaina Paschoal ‘’laranja’’ que assinou o pedido de impeachment junto com Hélio Bicudo e Miguel Reale , infelizmente essa fraude a democracia foi aceita em votação na câmara e posteriormente aceita no senado que acabou culminando no afastamento da presidente Dilma.

Fato é que essa farsa chamada de governo Michel Temer possui um elenco de Ministros com sujeiras, acusações e denúncias graves de corrupção.

Abaixo confira os ministros nomeados por temer e suas fichas:

Mauricio Quintela – Ministro dos Transportes

Em 24 de maio de 2010 a Justiça de Alagoas determinou o bloqueio de bens do deputado Maurício Quintella Lessa, o bloqueio faz parte da primeira parte da ação, que pede ainda o ressarcimento dos valores aos cofres públicos e a inelegibilidade do acusado.

O MPE alega que os recursos de dois convênios firmados com o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) – nos valores de R$ 28 milhões e R$ 24 milhões – foram utilizados de forma irregular.

Ainda de acordo com o Ministério Público, os recursos dos convênios deveriam ter sido aplicados para “manutenção de escolas, nomeação de professores e monitores, capacitação profissional e transporte escolar”, porém, teriam sido desviados de finalidade sem prestação de contas. Ainda segundo a ação civil, o dinheiro foi sacado irregularmente e transferido para a conta única do Estado. Do total, apenas R$ 11 milhões teriam sido investidos na educação.

Após analisar a ação e receber as alegações dos réus, o juiz Manoel Cavalcante, da 18ª Vara Cível da Capital e Fazenda Estadual, acatou o bloqueio dos bens para assegurar, em caso de condenação, que o dinheiro do desvio será ressarcido aos cofres públicos.

Também participou da chamada "farra aérea", quando parlamentares do Congresso Nacional usaram suas cotas de passagens para familiares e amigos.

Maurício Quintela Lessa fez uso de pelo menos 9 passagens de forma ilegal, por ter participado em esquema de desvio de recursos públicos no seu estado, Quintela foi condenado pela Justiça Federal em 2014.

Romero Jucá - Ministro do Planejamento

Entre março e julho de 2005, foi ministro da Previdência Social, mas, por conduta suspeita de corrupção, com empréstimos bancários irregulares, foi exonerado poucos dias depois.

De maio de 1986 a setembro de 1988, presidiu a Fundação Nacional do Índio (Funai), apontado por Marco Maciel, no governo de João Figueiredo.

Nos cinco primeiros meses de sua gestão, o quadro de funcionários do órgão subiu de 3 300 para 4 200: somente em Recife, sua terra natal, o escritório chegou a ter 400 funcionários, chegando a sofrer intervenções do Tribunal de Contas da União devido a irregularidades financeiras no órgão. Mesmo após deixar o cargo, continuou alvo de um processo no Superior Tribunal de Justiça, por ter autorizado ilegalmente a extração de madeira em área indígena.

Romero Jucá teve seu nome envolvido no esquema de corrupção da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, nos depoimentos de colaboração com a justiça do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa.

Jucá ainda foi citado em recebimento de propina em obras de Angra 3, também investigado pela força-tarefa da Lava Jato.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, autorizou a abertura de investigação contra o senador em 6 de março de 2015, tirando o sigilo do pedido de abertura de inquérito.

Em final de abril de 2016, a relatora da Operação Zelotes, ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal, abriu inquérito para apurar suposto envolvimento do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do senador Romero Jucá, com a venda de emendas a medidas provisórias relacionadas ao setor automotivo editadas pelo governo federal. Renan e Jucá já são investigados em outros inquéritos da Operação Lava Jato por envolvimento com fraudes na Petrobras.

Geddel Vieira Lima – Ministro da Secretaria do Governo

Geddel é citado no escândalo envolvendo os chamados "Anões do orçamento", descoberto em 1993, em que parlamentares manipulavam emendas orçamentárias com a criação de entidades sociais fantasmas ou participação de empreiteiras no desvio de verbas.

O esquema era comandado pelo deputado baiano José Alves, que ficou conhecido por referir ter ganhado 56 vezes na loteria só em 1993. Geddel era apoiado político de João Alves e foi responsável pela liberação de várias emendas para ele. Foi também acusado de ter recebido verba de empreiteiras.
Na época foi também citada a suposta participação de seu pai, Afrísio Vieira Lima, através de uma gravação em que há indícios de seu envolvimento, o que não ficou comprovado. Geddel foi à defesa de seu pai e acusou João Alves, líder do esquema, de tramar contra ele.

De acordo com uma reportagem do jornal O Globo, uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União, (TCU), afirmou que durante a gestão de Geddel Vieira Lima a frente do Ministro da Integração Social, o Estado da Bahia foi favorecido em relação à liberação de verbas destinadas a ações de prevenção a catástrofes. Entre 2004-2009, a Bahia recebeu R$133,2 milhões, equivalente a 37,25% do total de recursos liberados no período para ações de prevenção a desastres.

Gilberto Kassab – Ministro das Comunicações
Kassab foi acusado de irregularidades sobre a origem de seu patrimônio, que aumentou 316% acima da inflação (de R$ 102 mil para R$ 985 mil), de 1994 a 1998, período em que exerceu os cargos de deputado estadual e secretário de planejamento do ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta. Já o patrimônio declarado no ano de 2008 era de R$ 5.107.628,31.

Em 2004, a juíza Maria Gabriella Sacchi, da 11ª Vara da Fazenda Pública, determinou a quebra dos sigilos bancários do então candidato a vice-prefeito na chapa de José Serra (PSDB), sob a acusação de enriquecimento ilícito. Kassab afirmava estar tranquilo sobre as investigações, pois tal fato era atribuído ao "sucesso de suas atividades empresariais".

Dois dias depois, um desembargador derrubou a decisão da juíza, indeferindo a quebra de sigilo. Em 2005, o Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo confirmou arquivamento do inquérito de enriquecimento ilícito contra o vice-prefeito.

Em 20 de fevereiro de 2010, o juiz da 1ª zona eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Resende Silveira, cassou os mandatos de Kassab e da vice-prefeita de São Paulo Alda Marco Antônio por entender como ilegais as doações feitas pela Associação Imobiliária Brasileira (AIB), construtoras e Banco Itaú, mas, no dia seguinte, garantiu a permanência do prefeito de São Paulo até o julgamento final do processo de cassação de seu mandato. As doações ilegais somariam dez milhões de reais. As empreiteiras patrocinadoras teriam recebido 243 milhões de reais em contratos já pagos pela prefeitura desde 2009.

José Serra – Ministro das Relações Exteriores

Segundo a empresa alemã, Siemens, corporações internacionais e Serra combinavam previamente os preços de vencedores e perdedores das licitações para a aquisição de equipamentos e serviços ferroviários em São Paulo, e assim faturar acima do preço correto.

Cinco contratos supostamente fraudulentos foram assinados entre 1998 e 2008, enquanto os governadores de São Paulo, Serra, Mário Covas e Geraldo Alckmin ocupavam cargo durante o período.

Há também a denúncia de que os empresários também corromperam políticos e autoridades ligadas ao PSDB (que tem governado o Estado de São Paulo desde 1995) e servidores públicos de alto escalão.

Redação com informações do MSN, Wikipedia.