O radialista começa o dia falando mal e mau de dois jornalistas,um dos quais não mora na cidade. Fofoqueiro e mentiroso, até bem pouco tempo tinha a esposa sem trabalhar no serviço público,levando atestado sem passar pela junta médica oficial do Estado da Bahia(lei 6677/94), juntando atestado para licenças de médicos particulares de 15 em 15 dias.
Presunçoso,analfabeto de pai e mãe, tornou-se autodidata na capacidade de desmoralizar as pessoas e em puxar saco...baba ovo oficial de autoridades locais é dono de um patrimônio invejável que inclusive não presta contas aos seus sócios; inclusive fala-se que ficou chateado porque não conseguiu emplacar a filha como secretária da cidade.
Acreditando ser o paladino da moral familiar, deixou a esposa pela nova companheira; acreditando ser o paladino da verdade, há bem pouco falou mal de políticos de projeção estadual e municipal. Vive de mudar de opinião para emitir opinião que mais lhe agracie o bolso.
Nem mesmo o ex genro aturou o locutor, pulou fora, abandonando o relacionamento. Segundo se comenta seu fel, sua raiva e sua injúria faz muito mais mal a ele mesmo do que aos injuriados, pois vive na farmácia comprando remédio para pressão.
Ele se acha decente porque ainda não foi preso, mas segundo se comenta supõe-se está sendo investigado por sonegação, por órgãos especializados da receita federal, além de ter fama na cidade de ser tarado por menores de idade, quando não consegue chantagear ou oferecer dinheiro em troca de favores sexuais, consome bebidas alcoólicas para tentar enganar a si mesmo.
Nanico no tamanho, mas imenso na língua ferina, é capaz agora de seguir orientação de um personagem imaginário. Imaginem senhores leitores, que essas coisas acontecem no interior da Bahia."Pense num absurdo,a Bahia tem precedentes..." já dizia Otávio Mangabeira. Pois é, um locutor que não é sério, ouve vozes do pato e acredita piamente que o seu diálogo surte algum efeito.
O programa é tão medíocre, tão debiloide que mudou de horário, colocaram-no no horário que não afete tanto os ouvidos dos ouvintes e a inteligência do povo mais esclarecido. Ele sempre acha que tem opinião modesta, mas confunde-se em seus atos com delírio de grandeza, isso quando não perde o tempo dele chamando um jornalista local de mequetrefe e outro de salvador de Frankenstein; vive a proteger o prefeito, mesmo sabendo que o dito prefeito responde a dois processos POR CRIME DE IMPROBIDADE e outro PROCESSO POR CRIME DE RESPONSABILIDADE EM BRASÍLIA.
Ele deve viver no mundo da lua mesmo, o locutor, porque perde boa parte do seu programa delirando, achando que existe quem perca seu tempo se descabelando por ele. A diferença dele, o locutor, para muitos, é o fato de inda não ter sido pego pelo rabo do tatú (mas um dia a casa cai) mas enquanto nada lhe acontece, ele vive pedindo votos para seus candidatos de momento, sempre perlustrado pela interlocução com um pato.
O locutor ,coitado,deve ser um pobre frustrado, haja vista não ter conseguido emplacar a filha na prefeitura como secretária; do mesmo jeito se fosse candidato não se elegeria a nada, nem mesmo a síndico de prédio. Também pudera quem manda perder tempo delirando em conversas ao vivo com um pato louco imaginário!
Por Cecílio Almeida.