Luiz Aureliano esteve envolvido no escândalo de condomínio construído em depósito clandestino em Mauá-SP, no episódio um homem morreu e outro teve 40% do corpo queimado.

Os profissionais só liberaram documento a advogado mediante liminar da justiça.

O fato aconteceu em 2000, e ficou conhecido como o caso do condomínio Barão de Mauá, a matéria está publicada no site conjur.com.br, na época o secretário de vigilância em saúde Jarbas Barbosa e o chefe de gabinete Luiz Aureliano não queriam entregar um documento da avaliação de risco á saúde humana por resíduos perigosos, o documento só foi entregue por Jarbas e Aureliano ao advogado dos moradores mediante liminar, abaixo você confere como aconteceu o escândalo:

O advogado Aurélio Okada poderá ter acesso, nos próximos dias, aos documentos do Ministério da Saúde que avaliam o risco à saúde dos moradores do Conjunto Residencial Barão de Mauá, na cidade de Mauá (SP), provocados pela contaminação do solo. O condomínio foi construído num depósito clandestino de lixo industrial.

O juiz federal Marcelo Rebello Pinheiro concedeu liminar determinando que o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa da Silva Júnior, e seu chefe de gabinete, Luiz Aureliano de Carvalho Filho, permitam que o advogado veja a íntegra da “Avaliação de risco à Saúde humana por resíduos perigosos no condomínio Barão de Mauá, Município de Mauá”.

Eles têm cinco dias úteis a partir da intimação para cumprir a ordem, sob pena de multa diária de R$ 500. Além disso, se não entregarem os laudos, podem responder a ação penal.

Okada decidiu recorrer à Justiça depois de passar três dias tentando obter o documento. O juiz afirmou que “a Administração Pública não pode obstar o acesso de advogados a documentos públicos”. O mandado de intimação do secretário já foi expedido.

O advogado comemorou a decisão. “Quando a prerrogativa de um profissional é violada, toda a classe é atingida”. Okada, que representa os moradores do condomínio, obteve recentemente outras duas vitórias que mantiveram a desconsideração da personalidade jurídica das empresas responsáveis pela construção e venda do conjunto residencial. Ou seja, bens particulares dos proprietários continuam arrestados.

O caso do condomínio Barão de Mauá veio a público quando, em abril de 2000, um homem morreu e outro teve 40% do corpo queimado numa explosão durante a manutenção de uma caixa d´água. Um deles teria usado um isqueiro na ocasião. A Cetesb atribuiu a explosão ao acúmulo de gás metano e, então, descobriu-se que o conjunto de 72 prédios (2.304 apartamentos) foi construído num aterro industrial clandestino.

Fonte:conjur.com.br, redecultura.